Executivos trocam certo pelo duvidoso e saem na frente
Por Natália Flach
Não faz muito tempo que, para ver como tinham ficado as fotos da viagem de férias ou do churrasco de domingo, era preciso tirar o rolinho fotográfico da máquina e levar até uma loja de revelação. Com a chegada das câmeras digitais, esse ritual foi deixado de lado. Empresas, como a Kodak, que não perceberam a tempo a mudança no mercado acabaram com o filme queimado. André Biscegli e Eduardo Carvalho, no entanto, tiveram esse clique. Em 2005, antes mesmo de comprarem máquinas digitais, viram que esse era o futuro o setor. Foi então que o engenheiro e o analista de investimentos decidiram abrir a empresa RevelaWeb, que faz revelações pela internet.
Longe do mundo dos flashes, Raffael Ricci também está à frente de uma empresa que surgiu quando os turistas ainda nem cogitavam a possibilidade de visitar algo além do Corcovado e do Pão de Açucar, no Rio de Janeiro. A mãe dele criou em 1992 a Jeep Tours de olho na vinda de estrangeiros para a reunião Eco 92.
Caíto Maia também teve um “insigth” que levou adiante. Por gostar de óculos escuros, o então consumidor”voraz”, como ele mesmo define, decidiu mudar de lado do balcão. “Não tinha pesquisa de de mercado e me baseei muito na minha própria necessidade: eu amo óculos de sol e sentia falta de produtos com mais aposta em design para vender no Brasil”, diz presidente da Chilli Beans.
Maia, Ricci, Biscegli e Carvalho têm, em comum, quatro características, segundo Valter Pieracciani, fundador da consultoria de gestão da inovação que leva o seu nome. “Essas pessoas têm a capacidade de sentir, sonhar, arriscar e transformar a si mesmos e o ambiente em volta.”
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