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O Valor Econômico buscou a DINAMO Networks para opinar sobre o grau de segurança desse tipo de autenticação. Marco Zanini, CEO da empresa especialista em segurança digital, comentou sobre os casos usados por empresas de investimentos a fim de facilitar a identificação de seres humanos. 

Questionado sobre o quanto é seguro deixar uma máquina escanear o olho como forma de proteção de alguma informação ou dispositivo, Zanini explicou que o nível de insegurança é o mesmo do que o de ceder a imagem digital do rosto a uma empresa ou pessoa.  “O risco está mais associado ao uso que será feito com a imagem seja facial ou da íris. Se alguém tirar uma cópia terá os dados dos usuários e conseguirá reproduzir uma imagem de íris com aqueles dados para se autenticar de maneira fraudulenta”, afirma o CEO. “É sempre importante lembrar que tanto a biometria quanto a identificação facial gravadas em algum banco de dados vão se tornar informação digital de bits e bytes do outro lado, de modo que é muito importante o usuário saber se pode confiar em quem fará a custódia das informações”, finaliza Zanini.