Oi Brasil, estamos aqui!
Bem-vindo ao país da periferia, tão próximo e às vezes tão distante de tantos brasileiros. Formado pelas classes C.D e E, é um universo de 155 milhoes de pessoas que compram mais do que a Suiça e a Holanda
Por Fernanda Allegretti
O sorriso metálico e colorido dos jovens que, nas últimas semanas, tomaram conta do noticiário nacional, após a explosão dos rolezinhos, deixa escapar bem mais dos que os versos do funk ostentação com os quais eles fazem, às centenas, os seus barulhentos passeios pelos shoppings das periferias das grandes cidades brasileiras. Não é que a trilha sonora desse novo e ruidoso fenômeno urbano careça de importância; dela vai se tratar adiante. Mas o sorriso, em si, de aparelho, daquela garotada – um símbolo de status, de ascenção econômica e, sobretudo, de uma sadia vaidade, decorrente da autoestima elevada – ilumina algo de maior vulto.
Para pagar o curso de odontologia, Carla Renata Sarni, de 40 anos, vendeu muita. Hoje, ela e o marido, Cleber Soares, de 37 anos, são donos da franquia de clínicas odontológicas Sorridents, voltada para as classes C, D e E, com 193 unidades em dezoito estados.
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