Os Y chegam ao comando
Por Vitor Cavalcanti
A tão falada geração Y está envelhecendo. Com muitos à beira dos 30 anos, espalham-se por diversas companhias líderes integrantes deste grupo que, há alguns anos, é debatido pelos departamentos de recursos humanos, especialistas em gestão de pessoas e outros interessados no tema. Com perfil mais propenso à informalidade, mas com características que agradam muitas corporações – como agilidade no aprendizado e capacidade de desenvolver mais de uma atividade ao mesmo tempo -, esta geração criou uma forma de pensamento não-linear. Justamente por essa razão, os jovens eram temidos pelo comportamento “anticorporativo” e pelo anseio por liberdade (que alguns poderiam julgar demasiada) no ambiente de trabalho. Agora, ocupando o lugar dos antigos chefes, como eles têm se saído?
Quem também prefere trabalhar com mais jovens é Rafael Kiso, fundador da Focusnetworks, 28 anos. A companhia, hoje uma agência de social business, surgiu para cuidar da estratégia de levar as corporações para o mundo web. Por lá, o mais velho tem 34 anos. Kiso afirma que chegou a contratar um gerente de projetos de 37 anos, mas não deu certo. “A cultura e a forma como trabalhamos é diferente. Muitos funcionários cresceram aqui, são multitarefa, não habituados a estrutura de chefia, aquela coisa ditatorial”, relata.
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